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terça-feira, 19 de abril de 2011

Mexido!!!

Tem coisa melhor do que chegar em casa, depois de um loooongo dia de trabalho, e encontrar uma comidinha que te reconforta e é tão familiar (daquele tipo que sua bisavó já preparou pra você um dia)?...

Abençoado mexidão preparado pelo marido lindo:

Você pode chamar de "confort food"...
... ou de "comida folk"...
ou ainda de algum item que poderia constar no cardápio de algum restaurante de cozinha ogra!

Por mim, é simples assim: deliciosa, aconchegante, prazerosa!!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Eu não vou, mas ele vai...

Quem pensa que a cozinha da casa está as moscas só porque eu não tenho me aventurado por ela muito se engana...




Sábado desses, quando cheguei em casa por volta de 1h da tarde, senti ainda na rua um cheiro bom, de um tempero conhecido... Torci para o cheiro vir da minha casa. Não deu outra: o marido lindo tinha preparado frango na cerveja preta!

Divino! E ele disse que resolveu fazer o almoço só porque lembrou que na geladeira tinha um pedaço de bacon precisando ser consumido...


Para a salada: 3 tipos de alface (crespa, americana e roxa) + rúcula + agrião + tomatinho cereja. Temperada com: molho de balsâmico, mostarda e mel + blend de linhaça e gergelim branco e preto.
Tudo muito simples... E simplesmente delicioso!

Dica: Para casa onde moram apenas 2 pessoas que raramente fazem as refeições em casa, vale a pena comprar salada de folhas pronta no supermercado. Não que seja barato, mas é a possibilidade de se comer folhas variadas, sem que boa parte estrague na geladeira (eu chamo isso de "o caro que sai barato"). Uma bandeja que é bem grandinha custa em torno de R$4, vem com umas cinco variedades de folhas e rende umas 4 porções (maiores do que esta da foto). Se eu comprar 3 pés de alface -cada 1 de um tipo- e um molho de rúcula ou agrião vou pagar beeeeem mais que isto, consumir praticamento o mesmo número de vezes e jogar fora (de coração partido) uns 80%...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mia Couto: andei lendo...

Eu 'conheci' o Mia Couto através de uma blogueira-amiga-virtual, a Fabrícia, do Sopa Vermelha...

Vira e mexe ela posta uma imagem linda seguida de uma frase do Mia. Tudo com uma sensibilidade de emocionar!

Assim, um dia, me peguei em uma livraria sorrindo, de orelha a orelha, ao me deparar com um livro dele! Nunca tinha procurado, mas quando o encontrei, sem querer, senti uma alegria como se tivesse encontrado algo que procurava com fervor! Mesmo assim não comprei o livro na hora... Eu sou assim... Insegura, indecisa... e quase nunca faço compras por impulso! Mas o marido lindo observou a cena, perguntou, quis saber e dois dias depois me presenteou com o livro "Antes de Nascer o Mundo".

O livro é simplesmente delicioso, uma história inusitada, entre sonho e realidade, que causa estranheza e traz consigo mensagens e reflexões profundas, atuais, mas que não são óbvias. Eu realmente adorei o livro! Algumas vezes quis dar colo ou oferecer o meu ombro aos personagens, entendendo-os apesar de vivermos em realidades tão distintas...

Deixo aqui algumas citações, bem poucas, perto de tantas que me tocaram... (os negritos são meus! rsrsrs...)


"Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.
(...)
- Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.
E era assim todas as noites (...). Depois, ele inspirava fundo e dizia:
- Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.
Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim era dom natural, herança de algum antepassado." (p. 13 e 14)

"Viver? Ora, viver é cumprir sonhos, esperar notícias." (p. 22)

"Velhice não é idade: é um cansaço." (p.22)

"Sentado ao volante da desfalecida máquina, eu podia ter inventado viagens infinitas, vivenciado distâncias e cercos. Como faria outra qualquer criança, poderia ter dado a volta ao planeta, até que o universo inteiro me obedecesse. Mas isso nunca sucedeu: o meu sonho não aprendera a viajar. Quem viveu pregado a um só chão não sabe sonhar com outros lugares" (p. 24)


"- Escrever no baralho?
- Há outro papel por aqui?
- Mas com o baralho que jogamos?
- Exactamente por isso: o pai nunca irá desconfiar. Já fazemos batota no jogo. Agora, faremos batota na vida.
Foi dessa maneira que estreei o meu primeiro diário. Foi também assim que ases e valetes, damas e reis, duques e manilhas passaram a partilhar os meus segredos. Os rabiscos minúsculos encheram copas, paus, ouros e espadas. Nesses cinquenta e dois quadradinhos verti uma infância de queixumes, esperanças e confissões. No jogo com Ntunzi, sempre perdi. No jogo com a escrita, perdi-me sempre." (p. 42 e 43)

- Estou cansado, pai.
- Cansado de quê? Se você não faz nada, de manhâ à noite?
-Não viver é o que mais cansa. (p.65)


"Não chegamos realmente a viver durante a maior parte da nossa vida. Desperdiçamo-nos numa espraiada letargia a que, para nosso próprio engano e consolo, chamamos existência. No resto, vamos vagalumeando, acesos por breves intermitências." (p.115)

"Vês como fico pequena quando escrevo para ti? É por isso que eu nunca poderia ser poeta. O poeta se engrandece perante a ausência, como se a ausência fosse o seu altar, e ele ficasse maior que a palavra. No meu caso, não, a ausência me deixa submersa, sem acesso a mim.
Este é o meu conflito: quando estás, não existo, ignorada. Quando não estas, me desconheço, ignorante. Eu só sou na tua presença. E só me tenho na tua ausência. Agora, eu se. Sou apenas um nome. Um nome que não se acende senão na tua boca." (p.132)

"Perseguida pelo medo da velhice, deixei envelhecer a nossa relação. Ocupada em me fazer bela, deixei escapar a verdadeira beleza, que apenas mora no desnudar do olhar. O lençol esfriou, a cama se desaventurou. Esta é a diferença: a mulher que encontraste aí, em África, fica bela apenas para ti. Eu ficava bela para mim, que é um outro modo de dizer: para ninguém.
É isso que essas negras têm que nunca podemos ter: elas são sempre o corpo inteiro. Elas moram em cada porção do corpo. Todo o seu corpo é mulher, todo o seu tempo é feminino. E nó, brancas, vivemos numa estranha transumância: ora somos alma, ora somos corpo. Acedemos ao pecado para fugir do inferno. Aspiramos à asa do desejo para, depois, tombarmos sob o peso da culpa." (p. 135)

"-És parecida com a Terra. Essa é a tua beleza.
Era assim que dizias. E quando nos beijávamos e eu perdia respiração e, entre suspiros, perguntava: em que dia naceste? E me respondias, voz trémula: estou nascendo agora. E a tua mão ascendia por entre o vão das minhas pernas e eu voltava a perguntar: onde naceste? E tu, quase sem voz, respondias: estou nascendo em ti, meu amor. Era assim que dizias. Marcelo, tu eras um poeta. Eu era a tua poesia. E quando me escrevias, era tão belo o que me contavas que me despia para ler as tuas cartas. Só nua eu te podia ler. Porque te recebia não em meus olhos, mas como todos o meu corpo, linha por linha, poro por poro."(p.136)

"Ao contemplar a queimada na savana, me veio uma saudade dessa troca de fogo, o espelho do deslumbramento em Marcelo. Deslumbrar, como manda a palavra, deveria ser cegar, retirar a luz. E afinal era agora um ofuscamento que eu pretendia. Essa alucinação que uma vez sentira, eu sabia, era viciante como morfina. O amor é uma morfina. Podia ser comerciado em embalagens sob o nome: Amorfina." (p. 140)

"Era certo que a invasão da sensualidade negra era um sinal que os padrões de beleza se tornaram menos preconceituosos. A nudez da mulher negra, contudo, me conduzia ao meu próprio corpo. Pensando no modo como via o meu corpo concluí: eu não sabia estar nua. E dei conta: o que me cobria não era tanto o vestuário mas a vergonha. Era assim desde Eva, desde o pecado. Para mim, África não era um continente. Era o medo da minha própria sensualidade. Uma coisa parecia certa: se queria reconquistar Marcelo, precisava de deixar África emergir dentro de mim. Precisava de fazer nascer, em mim, a minha nudez africana." (p. 177)
"Aproximado disse que as ruas do bairro eram pequenas, bastante passeáveis. Eu que fosse por elas com meu pai, a ver se ele ganhava distracção. Hoje sei: nenhuma rua é pequena. Todas escondem infinitas histórias, todas ocultam incontáveis segredos." (p. 231)

"É por isso que te escrevo. Não há morte, nesta carta. Mas há uma despedida que é umpequeno modo de morrer. Lembras-te como dizia Zacaria? 'Tive as minhas mortes, felizmente, todas elas passageiras.' A minha única morte foi a de Marcelo. Essa, sim, foi o primeiro desfecho definitivo. Não sei se Marcelo foi o amor da minha vida. Mas foi uma vida inteira de amor. Quem ama, ama para sempre. Nunca faças nada para sempre. Excepto amar." (p. 241-242)




quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ontem e há dez anos...



Para o meu Amor.

Ontem completaram-se 10 anos desde o nosso primeiro beijo. Depois do 1º vieram muitos outros. -Muitos mesmo!, diria o marido lindo, pois eu sou uma beijoqueira incurável e estou muito feliz assim. Não faço esforço algum para mudar.

O primeiro beijo foi escondido de todos, secreto. Nosso primeiro segredo. Segredo que depois foi revelado, para poucos, é verdade e por isso, mesmo revelado, continuou a ser segredo! Em seguida - coisa de algumas semanas, quase um mês! - o romance deslanchou e deixou de ser segredo. Não de uma hora para outra, mas aos poucos... O romance deixou de ser segredo, mas o primeiro beijo não!

Ontem comemoramos com um risotto, feito em casa, a 4 mãos, e nos lembramos do nosso primeiro risotto feito assim, há pouco mais de 1 ano: desastre absoluto, que foi, gentilmente, chamado de gororoba de arroz empapado!

O primeiro beijo foi inusitado e ... delicioso! Todos os outros beijos foram deliciosos!

O primeiro risotto foi planejado e ... horroroso! Todos os outros foram no mínimo bons! Alguns deliciosos!

Tem sido assim nestes 10 anos: experimentamos juntos muitas coisas! Algumas deram certo na primeira tentativa, outras nem tanto e viraram motivo de riso, mas não desistimos; insistimos sempre! E é bom, hoje, olhar para trás e ter a certeza de que tudo valeu, de que não podia ter sido melhor, de que eu não podia ter sido mais feliz!

sábado, 27 de março de 2010

Marido 'chef' em um jantar 'folk'



Tivemos mais um daqueles jantar entre amigos que já contei aqui (quando eu levei a sobremesa).

A diferença é que desta vez o jantar era por nossa conta! E a sobremesa é que foi delegada a outros!


E como o marido lindo já havia prometido aos amigos, atacamos de culinária folk, um conceito do marido lindo que eu já expliquei aqui! Ele foi o chef e eu a ajudante!


O prato escolhido foi frango na cerveja preta com farofa de maracujá!


Escolher o prato não foi nada fácil... Aliás, foi o mais difícil! Eu explico:
Para ser folk tínhamos que escolher um prato que remetesse às nossas raízes, à nossa tradição... E como bons mineiros, a gente logo pensou em costelinha (fizemos uma ao molho de vinho de jabuticaba, certa vez... sem comentários! e tem também a versão no suco de mixirica! hummm...), feijão tropeiro, pernil, frango com quiabo e tantas outras! Mas, existia um porém: dentre os nossos amigos um não come carne de porco (isto eliminou 40% das possibilidades!) e outra não come carne vermelha, nem frango ensopado (isto eliminou mais 50% das possibilidades!)! Sobraram 10% de possibilidades que na verdade não sabíamos bem quais eram! Rsrsrsrs...
Podíamos fazer um peixe, mas para ser mineiro o melhor é que fosse peixe de rio, especialmente surubim. Mas nunca fizemos antes! Ou podia ser frango (assado, frito, grelhado) desde que não fosse ensopado!
Farofa seria um acompanhamento ótimo: bem mineiro e que adoramos! Mas queríamos uma farofa diferente, com um 'que' especial... pesquisamos na internet, 'googlamos', testamos e erramos, até enfim chegar chegar na receita ideal de farofa de maracujá, feita com farinha de milho! (Inspirações aqui e aqui.) O legal desta receita é o azedinho do suco e o crocante das sementes!


Farofa de maracujá (para umas 8 pessoas):
  • 1kg farinha de milho (para ser mais mineirinha e ficar bem amarelinha!)
  • 1 cebola ralada
  • umas 75g de manteiga com sal
  • umas 4 colheres (sopa) de azeite
  • 1 maracujá grande
  • sal e pimenta do reino branca moía na hora - ambos a gosto
O segredo é não exagerar no maracujá, para não ficar uma farofa azeda! Na primeira vez nós erramos feio!


Aquecer o azeite junto com a manteiga e colocar a cebola para murchar. Em seguida colocar a polpa de maracujá. Aqui o outro segredo: refogar por uns 5 minutos, até que a polpa se solte totalmente das sementes. Depois ir colocando a farinha aos poucos e controlar para não ficar muito seca, nem muito molhada. Tem um ponto ideal que a farofa fica úmida, mas bem soltinha! Depois é só corrigir o sal e colocar pimenta a gosto.


Bem, decididos pela farofa, faltava o prato principal... Me lembrei que minha sogra sempre faz um franguinho na cerveja, bem temperadinho, que é simplesmente divino e achei que combinaria muito bem! Resolvemos testar e ... realmente combinou muito bem! Então ficou resolvido: sobrecoxas de frango assadas na cerveja preta! Aí, começamos a testar e praticar a combinação diversas vezes, para não ter erro no dia!


Confirmamos que a receita era boa poucos dias antes do Natal, quando hospedamos meu primo e sua esposa, super queridos, e servimos esta combinação no almoço. Eles disseram que adoraram e inclusive quiseram saber como fazer! Mas eles comem bem pouquinho e como são super educados a gente ainda tinha dúvidas se o prato era BOM ou apenas bonzinho... Porém alguns dias depois, quando eles já tinham voltado para sua cidade, meu primo mandou um email para o marido lindo perguntando mais detalhes sobre a receita porque eles queriam muito fazer! Ebaaaa! Eles gostaram muito mesmo!


Frango na cerveja preta
(calcular uns 2 pedaços de frango por pessoa e o resto é no olho - ou no sentimento, como diz o lindo!)


Sobrecoxas de frango
Alho, Sal, Molho Inglês, Coloral e Páprica Picante
Cerveja Escura (nós usamos a Caracu)
Bacon em fatias


Temperar o frango com antecedência (pelo menos umas 6 horas antes, se puder ser mais, melhor!) e deixar marinando no tempero. Marido lindo gosta de colocar tudo em um saco de plástico, bem amarrado na geladeira e mexer algumas vezes ao longo do dia. Parece que a Nigella já ensinou isto... Na hora de assar, dispor em um pirex ou refratário e por cima de cada pedaço colocar uma ou meia fatia de bacon. (Se você não gosta ou acha pouco saudável pode colocar apenas um pedacinho! Ele dá um aroma especial, um gostinho delicioso e ajuda a deixar o frango úmido, sem tostar a parte de cima! Nossos anfitriões, que não comem carne de porco, optaram simplesmente por tirar o bacon na hora de servir, para não perderem nada!) Depois é só colocar a cerveja até cobrir uns 2/3 da altura do frango. Assar em forno médio, nos primeiros 10 minutos coberto com papel alumínio e depois sem ele para dourar e secar (não totalmente!) a cerveja (não sei por quanto tempo! de novo, vai pelo sentimento...).




Para acompanhar, optamos por uma salada de tomatinhos italianos (partir em 2 ou 4 pedaços - dependendo do tamanho - colocar um pouquinho de sal e depois de alguns minutos drenar o excesso de líquido), salada de agrião com queijo parmesão em lascas, temperada com azeite, e arroz branco.



O mais legal é que os responsáveis pela sobremesa entraram totalmente no clima e interpretaram super bem o conceito da culinária folk!


Mesmo sem termos combinado nada, um levou: Sorvete de queijo e Calda de Goiabada...



... e o outro casal levou Mousse de Doce de Leite!


Tudo divino, mineiro e com um toque especial! Preciso falar mais alguma coisa?


Ah! Preciso sim: que os anfitriões como sempre nos receberam com queijos, pestiscos e vinhos e que os tradicionais 'chefs', apesar de terem também levado vinhos, se sentiram com as mão vazias e acharam muito estranho pela primeira vez estarem fora da cozinha! Rsrsrs...

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Marido 'chef' em um fim de semana 'gourmet'


A nossa última ida à praia, graças à boa vontade de meus pais, nos rederam mexilhões, lulas e camarões no congelador... Inspiração perfeita para o marido lindo brincar de chef de cozinha!


Começamos o fim de semana na sexta-feira, estreiando um livro que o marido ganhou de natal: Cooking: Segredos e Receitas! (Para saber mais: aqui!)

Quando eu cheguei em casa a 'entrada' já estava pronta: Melão e Nectarina com Presunto de Parma! Para o calorão que anda fazendo aqui foi uma escolha acertadíssima!
  • 1 melão pequeno
  • 4 nectarinas, cortadas em 4
  • 225g de presunto de Parma, finamente fatiado
  1. Corte o melão em 16 fatias finas e retire a casca. Corte as nectarinas em gomos.
  2. Corte o presunto de Parma em tiras estreitas. Introduza no palito uma tira de presunto e um pedaço de fruta.
  3. Alterne as frutas em uma bandeja e sirva gelado.

Depois foi a vez dos mexilhões! Mexilhões com Tomate e Pimenta Vermelha.

Basicamente seguimos a receita, mas reduzimos todas as quantidades (preparamos 2 porções e a receita era para 4) e fizemos algumas adaptações por necessidade.

A receita original eu reproduzo aqui:
  • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva extra virgem
  • 30 g de manteiga
  • 2 echalotas, finamente picadas [usamos cebola]
  • 1/2 colher (chá) de páprica defumada [usamos páprica picante]
  • 1 talo de salsão, bem picado [usamos alho poró - não tem nada a ver, eu sei. rsrsrs...]
  • 1 dente de alho, amassado
  • 1 pimenta vermelha grande, sem sementes, finamente picada
  • 1,800 kg de mexilhões nas conchas [no nosso caso eles já estavam sem as conchas]
  • 2 tomates picados
  • 90 ml de vinho branco seco
  • 2 colheres (sopa) de salsa, picada
  1. Aqueça o azeite e a manteiga em uma panela grande, com tampa que feche bem. Adicione a echalota, a páprica, o salsão, o alho e a pimenta, e refogue até a echalota amaciar.
  2. Junte os mexilhões, o tomate e o vinho e passe o fogo para médio-alto. Tampe e cozinhe por 2-3 min, até os mexilhões abrirem, nexendo algumas vezes. Descarte os que ficarem fechados.
  3. Transfira os mexilhões para tijelas e polvilhe com a salsa. Sirva em seguida.


Na hora que estava quase pronto percebemos que um arroz cairia bem como acompanhar, já que a receita gera um molho delicioso que não queríamos desperdiçar. Por sorte tínhamos arroz pronto na geladeira e foi só esquentar. Não era arroz branco (esteticamente acho que ficaria melhor), era integral e combinou super bem! O livro sugere batatas fritas ou fatias de baguete... O propósito das batatas fritas eu não entendi... A baguete sim, uma vez que os mexilhoes da receita eram com as conchas! Seria uma alternativa finger food para aproveitar o caldinho! No nosso caso os mexilhoes já estavam sem as conchas, por isso acho que o arroz cumpriu muito bem o papel...

Acompanhamos tudo com um vinho branco francês: Chartron La Fleur blanc 2007 (Schröder & Schÿler)! Harmonização muito boa (apesar de eu não entender quase nada disso! rsrsrs...).

Tudo maravilhoso, principalmente para mim que estava morrendo de medo de não gostar de mexilhão! Aprovados!

No sábado... a brincadeira continuou! A sexta-feira foi só o esquenta, pois o marido queria mesmo era fazer uma Paella!

A inspiração foi uma receita do Claude Troisgros, figura divertida de quem somos fãs desde a época que o programa dele era com o Renato Machado! Mas aí já é assunto para um outro post!

A receita do Claude para a Paella Valenciana levava muito mais ingredientes do que a nossa levou, lógico!, mas a nossa adaptação se saiu muito bem, obrigado! Em parte algumas diferenças se devem também ao que 'vimos' o Claude fazer e falar e o que foi de fato colocado no site do programa. Alguém duvida que o Claude improvisa e experimenta durante o programa? Por isso é que ele além de excelente é divertidíssimo!

Ingredientes (no olho! olho grande por sinal, pois queríamos uma paella para dois e ela acabou rendendo para uns 06!):

01 xícara cheia de camarões médios
01 xícara de lulas em rodelas
02 xícaras de mexilhões (os nossos estavam sem casca)
01 xícara rasa de peito de frango em cubos
1/2 xícara de paio em rodelas (na receita era linguiça calabresa, mas o Claude colocou paio)
2 xícaras de chá de arroz para risotto (na receita constava longo fino tipo, mas o Claude...)
alho socado com sal
150ml molho de tomate
um tanto de ervilha congelada (foi totalmente no olho, mas não foi pouco, pois era o verde que faltava!)
umas 4 xícaras de chá de caldo de camarão
1/2 pacote de um tempero (uma mistura) espanhol próprio para paella (Foi o que conseguimos lá no Mercado Central, pois o Claude disse que tinha que ser açafrão espanhol, mas não encontramos de jeito nenhum!)
Paprika, sal, pimenta do reino
Azeite EV

Esquentar a paelleira (ah! não temos paelleira, então improvisamos em uma frigideira grande, mas já estou convencida de que vale a pena comprar a paelleira) com azeite e colocar os mexilhões, por uns 3 min, tampados. Retirar e guardar.

Colocar o alho e suar um pouco.Temperar camarões, lulas, frango e colocar na panela com a lingüiça. Deixar dourar e colocar o açafrão, paprika e molho de tomate. Juntar o arroz e misturar tudo. Colocar 3 xícaras de chá de caldo, cobrir com papel alumínio e deixar cozinhar a fogo baixo durante 10 min. Colocar mas uma xícara de caldo, juntar os petit pois, cobrir e cozinhar mas 8 min. Finalizar com pimenta do moinho e azeite EV. Decorar com salsinha e cebolinha.

Para acompanhar fomos de vinho francês - Figaro Rosé 2006 (Mas de Daumas Gassac)
Ah! Quase me esqueço! No sábado também teve entradinha: Crostini com Tapenade de Azeitona Verde, também do livro Cooking!

  • 2 colheres (sopa) azeite de oliva
  • 1 dente de alho
  • 100 g de azeitona verde, sem caroço
  • raspas da casca de 1/2 limão
  • algumas folhas de manjericão
  • 1/2 baguete, cortada em 12 fatias, tostadas
  • 6 tomatinhos-cereja vermelhos ou amarelos, assados. (opcional) [não usamos]
  1. Coloque o azeite, o alho, as azeitonas, as raspas de limão e o manjericão no processador e processe até obter uma pasta.
  2. Divida a mistura pelas 12 fatias de torrada e guarneça com os tomatinhos partidos.
Dica: Use limão siciliano ou diminua nas raspas de casca. Achei que o limão ficou muito forte! Use uma azeitona de boa qualidade: faz toda a diferença!


Para finalizar, como no domingo teve repeteco de paella, afinal exageramos na quantidade, harmonizamos com outro francês, uma meia garrafa que tínhamos em casa, só que dessa vez era tinto mesmo: Beaujolais-Villages 2007 (Joseph Drouhin). Apesar desta não ser na teoria a combinação mais adequada, consideramos que deu muito certo, marido lindo até preferiu com o tinto. Eu sou suspeita, pois adoro os rosados, então preferi a harmonização do sábado, mas realmente o tinto combinou bem!

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Natal e Feliz Aniversário!


Melhorei da gripe e logo entrei na correria de final de ano! E olha que desta vez eu achei que estava com tudo adiantado e sob controle... Que nada! Acabei deixando este meu cantinho abandonado... E logo agora que eu tenho tantos posts rascunhados: são tantas receitas, casos e peripécias dos menininhos fofos! Nem sei por onde (re)começar!

Mas em tempo (quase atrasada!) estou voltando para desejar um Natal abençoado com muito amor, muita luz, paz e saúde para todos que passam carinhosamente por aqui!

Ao marido lindo, desejo, além de um feliz natal, um feliz aniversário (sim, ele nasceu em 25 de dezembro!), muito sucesso e muitas alegrias!
Meu amor, meu lindo, meu companheiro! Somos uma dupla fantástica! Um casal abençoado! Só tenho a agradecer de tê-lo ao meu lado me fazendo crescer, sorrir, viver intensamente! Te amo! Muito!


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Como o coentro quase estragou um jantar... OU ...Como uma boa conversa pode salvar um jantar!

Já desconfiava, mas agora confirmei: coentro é uma daquelas coisas que ou você AMA, ou você ODEIA.
E como toda regra tem uma exceção, se você for a exceção você só pode ser a Laurinha!

Convidamos um casal de amigos para um jantarzinho no minúsculo apê! São muito queridos os dois e até nos chamam de primos! Muito fofos!

Peixe comprado no Mercado Central, limpinho... Marido preparou a receita como manda o figurino, passou o papel alumínio e colocou na geladeira, para descansar até chegar a hora de assar!

A conversa começou pelos vinhos...
Enquanto petiscávamos tâmaras, damascos, queijos e amendoins, degustando o primeiro vinho, a conversa chegou no Chile, onde eles tinham passado a lua de mel e nós tínhamos conhecido em janeiro...

Conversa vai, conversa vem, e nossa convidada nos revela que não se deu muito bem com a culinária chilena e que até emagreceu durante a viagem... O motivo: lá ela fez duas descobertas simultâneas - a primeira de que detesta coentro e a segunda de que os chilenos amam coentro! Resultado: tudo que ela tentava comer era invadido pelo sabor do coentro!

*Lembrei da minha mãe, que grávida da caçula, na fase de enjôos, viajou a Salvador e até hoje tem pânico de coentro!

Enquanto isso... Pela minha cabecinha só passava a imagem do peixe dentro da geladeira recheado de ervas e entre elas, ele - o coentro! Marido lindo pensava a mesma coisa, numa pequena troca de olhares eu percebi!

E agora???? Tudo estaria perdido? Que pânico! ... Calma! Talvez ela nem perceba... Melhor não arriscar! Quando o marido achou que estava na hora, foi até a cozinha, tirou o peixe da geladeira e ligou o forno para pré-aquecer... Comunicando com os olhares, ele voltou para sala e eu fui até a cozinha. Fiz rapidamente uma pequena cirurgia no peixe! A sorte é que as ervas estavam grosseiramente picadas, uma vez que seriam retiradas na hora de servir. O coentro estava inclusive com os talinhos, de modo que foi só identificar as folhinhas que saíam inteiros os talos e eu consegui tirar todos! Ufa!

E olha que antes de escolhermos o prato principal nó tivemos o cuidado de ligar e saber o que eles não gostavam...

Mas, enfim, tirando este verdinho tão polêmico, o jantar foi um sucesso, super agradável!

A seguir as receitas e as fotos!

Petiscos:

Tâmaras com manteiga (receita já postada aqui)

Amendoim japonês (comprado no Mercado Central)
Damasco com cream cheese e pimenta (facílimo: abrir o damasco seco no meio, rechear com cream cheese e polvilhar com pimenta calabresa em flocos a gosto do freguês)


Queijos (um curado, Canastra do Serro; o outro, levado pelos nossos amigos, eu esqueci o nome, mas era bem firme e mais adocicado, delicioso, caiu super bem com os vinhos brancos)

Vinhos: Todos brancos, cairam bem tanto com os petiscos, como com o peixe. O Cono Sur foi o que mais gostamos e foi a primeira vez que experimentamos um Resling. Ele harmonizou muito bem com o peixe. O Los Cardos, na opnião de todos, foi o que deixou mais a desejar. O 120 também foi muito apreciado. Uvas diferentes, cada vinho com personalidade e características diferentes.

Cono Sur - Riesling 2006 (Chileno)

Los Cardos - Sauvignon Blanc 2006 Doña Paula (Argentino)

120 - Chardonnay 2007 Santa Rita (Chileno)


Jantar:

Salada de tomatinhos cereja (diretos do sítio, por isso pequenininhos, temperados apenas com sal) e rúcula

Arroz branco

Peixe no Sal Grosso (marido lindo assistiu esta receita num programa de TV durante a nossa lua de mel e depois pegou a receita no site - receita original aqui - as alterações foram basicamente nas ervas, para utilizarmos o que temos nos vasinhos! Por ironia, a única que compramos no mercado foi o coentro!)

Ingredientes
- 1 peixe inteiro (limpo e sem escamas)
- 1 kg de sal grosso
- água (para borrifar)
- 1 xícara (chá) de manjericão (usamos roxo e verde)
- 1 xícara (chá) de salsa
- ½ xícara (chá) de erva doce (não usamos)
- ½ xícara (chá) de manjerona (não usamos)
- 1 xícara (chá) de tomilho
- ½ xícara (chá) de coentro (vilão ou mocinho???)
- ½ xícara (chá) de orégano fresco (acrescentamos)
- ½ xícara (chá) de alecrim (acrescentamos)
- alguns talinhos de cebolinha (acrescentamos)
- 5 folhas de louro
- pimenta do reino
- suco de 01 limão
- azeite

Modo de Preparo
Forre uma assadeira com papel alumínio no fundo (deixe umas sobras dos lados) e por cima coloque o sal grosso (aproximadamente 1,5cm) e borrife um pouco de água. Coloque o peixe, limpo e sem escamas, e tempere com limão e pimenta e recheie com as ervas. Feche com o papel alumínio e asse por cerca de 30 minutos.


detalhe do borrifador de água 'criado' pelo marido! viva o alecrim!

Sobremesa:

Sorvete de Creme com Caraque (repeteco de sucesso garantido - a receita eu já postei aqui)

P.S.1: no mesmo esquema de sempre: ele fez o peixe e o arroz, eu piquei a salada, recheei as tâmaras e damascos e fiz a sobremesa, que na verdade já estava pronta, guardada no freezer! ;)

P.S.2: Sobrou peixe e, no dia seguinte, fiz um purê de batatas e esquentei o peixe no forno coberto com o coentro, para ele não se sentir rejeitado!

P.S.3: Segundo uma amiga que mora em Santiago, no Chile, lá eles usam muito "cilantro"... Segundo nosso amigo Google cilantro é coentro em inglês!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Culinária Folk


Meu amor, mais conhecido aqui por 'marido lindo', vive dizendo que quando vai para a cozinha gosta mesmo é de preparar receitas folk... E que pretende e, aos poucos vai conseguindo, se especializar, por lazer, em culinária folk...

Folk??? Talvez você tenha feito a mesma cara de interrogação que eu quando escutei isto pelas primeiras vezes... Confesso que sou meio lerdinha e não foi muito rápido que entendi o que ele queria dizer com isto!

Agora eu já entendi e também tenho me esbaldado com comidinha folk preparada pelo marido!

Para ficar mais claro o conceito recorri ao Google e encontrei aqui uma explicação sobre o que é folclore que ajudou bastante:

Folclore é uma palavra que, por incrível que pareça, não tem origem no nosso próprio folclore. É um anglicismo, ou seja, o aportuguesamento de uma palavra da língua inglesa. "Folk" significa "Povo" e Lore dentre outras coisas significa "Conhecimento". Assim, Folclore, como todos sabemos, significa "Conhecimento popular".

Exemplos de Folclore são Trava-línguas, Simpatias, Parlendas, Festas, Brincadeiras (infantis ou não), Lendas, Culinária, etc.

Nas minhas palavras, culinária folk é aquela que tem como base a culinária típica, de raiz, tradicional, que pode ser modificada e incrementada sem perder suas referencias de origem...

E mineiro de verdade não dispensa feijão tropeiro com couve, certo? Foi assim que recebemos meu sogro num domingo para almoçar!

A dupla tropeiro e couve já é especialidade do marido! Outra especialidade, que já postei aqui, é a maminha ao creme de cebola, que desta vez ficou especialmente saborosa e suculenta! Para finalizar bastaram alguns tomates cereja diretos do sítio!

Acompanhamos com um vinho Cabernet Sauvignon chileno, o Cousiño Macul - Antiguas Reservas, que já conhecemos e apreciamos muito.

A sobremesa, como já é de costume, ficou por minha conta e foi, na verdade, um grande improviso, mas 'quebrou o galho'! Lembrei que tinha na fruteira um melão que a esta altura já devia estar maduro... Dei muita sorte, pois, ao partí-lo, descobri que além de maduro ele estava docinho, saboroso e suculento!

Salada de Frutas Diferente

Fiz bolinhas de melão com um boleador. Coloquei em taças de sobremesa. Acrescentei amoras e sementes de romã. Para finalizar: framboesa para um, cerejas em calda para os outros. Simples... Mas saboroso e refrescante!


E aí, o que rola de culinária folk na cozinha de vocês?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Domingo para namorar e curtir a casa!

Quando o marido lindo assume a cozinha eu tenho certeza que vai sair coisa boa! E ele não tem medo de receita complicada, trabalhosa ou que usa ingredientes totalmente inusitados para nós! Foi assim um domingo destes... Eu fiz apenas a sobremesa e confesso que nunca comi um lombo tão saboroso!

A receita ele tirou da revista Cláudia Comida e Bebida Julho/2008, a mesma da qual ele tirou a receita do pão de linguiça (postado aqui) e da Pescada assada com inhame, abóbora e bacon (que eu postarei logo!).

Lombo de porco com geléia de mexerica

3 dentes de alho picados
Sal e pimenta do reino a gosto
Suco de 1 limão
1 xícara de suco de mexerica feito na hora
1 colher (sopa) de azeite
1 lombo de porco de 1,3 Kg
1 pote (310 g) de geléia de mexerica
150 g de presunto cru (usamos copa) cortado em fatias finas






Na véspera, em uma tigela, misture o alho, sal, pimenta, ous sucos e o azeite. Junte o lombo, regue com esse molho, cubra e leve à geladeira, virando a carne uma vez até o dia seguinte.

Deixe em temperatura ambiente por 20 minutos, transfira para uma assadeira grande, regue com o molho e cubra com papel alumínio. Leve ao forno quente (200 ºC), preaquecido, por uma hora e 20 minutos, abrindo depois de uma hora para verificar se o líquido não secou (se necessário, acrescente um pouco de água fervente).

Retire o papel alumínio, abaixe o forno para moderado (180 ºC) e asse, regando a carne com o molho da assadeira, por mais 20 mnutos ou até que a carne fique dourada por fora e cozida por dentro. Retire do forno, cubra com a geléia e, por cima, disponha as fatias de presunto. Volte ao forno quente por mais 5 minutos ou até dourar o presunto.

Deixe amornar, corte em fatias e sirva com o molho da assadeira. Rende 6 porções.


Nós decoramos com um ramo de alecrim!


É simplesmente divino!
O importante é ter uma boa geléia de mexerica! Nós namoramos esta receita por um longo tempo, enquanto estávamos em busca da geléia! A geléia é doce, claro!, mas também traz o azedo do suco e o ácido do sumo e da casca, o que fez o casamento perfeito!
O copa também tem um papel importante no sabor e no aroma!
Outro ponto fundamental são as horas de marinada e depois as regas com o molho que fazem o lombo ficar macio e molhadinho.


Para a sobremesa eu me inspirei em uma sugestão da Valentina do blog Trem Bom!

Frutas silvestres com ganhache de chocolate branco e cerejas em calda

Amoras
Pitangas
Sementes de romã
Cerejas em calda
1/2 lata de Creme de leite
1 barra pequena de Chocolate Branco

Colocar nas taças as amoras (utilizei as duas variedades do sítio e mesmo as que ainda não estavam totalmente maduras e o azedinho combinou perfeitamente), pitangas (retirar o caroço antes) e sementes de romã (reservei um pouquinho para colocar por cima da ganhache).




Depois derreter o chocolate picado em banho maria e acrescentar o creme de leite. Para esfriar e deixar as ganache mais mole eu acrescentei um pouco da calda da cereja e misturei. Em seguida foi só jogar por cima das frutas na taça, acrescentar algumas cerejas no topo e finalizar com as romãs reservadas. Uma delícia!