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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Páscoa + Parabéns = bolinhos de cenoura!

A mãe dos menininhos fofos, por acaso minha irmã!, é, digamos... meio doidinha! Tem um parafuso a menos e, pra certas coisas, meio 'megalomaniaca'! Daí que durante o primeiro ano de vida de cada um dos meninos ela fez questão de comemorar cada mês completado... com direito, SEMPRE, a bolo, velas, parabéns cantado e foto!


Pois bem... Calhou do 11º meversário do caçula (portanto o último meversário dele a ser comemorado!) coincidir com o domingo de páscoa e a pequena-grande família toda reunida no sítio!


As tias ajudaram decorar a mesa, a bisa deu uma forcinha para o pequeno bater palmas e os irmãos ajudaram a soprar as 11 velinhas! Papai, mamãe, vovô e vovó ficaram todos orgulhosos!

Muita saúde a este pequeno! Que Deus abençoe!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

terça-feira, 24 de agosto de 2010

terça-feira, 21 de julho de 2009

Santa e abençoada Semana (um post atrasado...)


Católica, com uma família também católica, é normal que a Semana Santa tenha um significado especial para mim...
Mas devo admitir que a maior expectativa deste ano era para passar uns dias com os menininhos mais fofos deste mundo, no sítio, bem a vontade, sem hora nem frescura para nada! E a diversão superou as expectativas!

Começamos pintando uma parede que era branca, sem graça... Tudo começou bem tímido...


Logo as pequeninas mãos já estavam mais à vontade com as cores e tintas... E a parede foi ganhando vida... Até ficar toda colorida! E os pequenos também ganharam cores!



A brincadeira fez tanto sucesso que continuou no dia seguinte! Com um muro nada branco... Eles colocaram a mão na massa para dar uma nova cara àquele muro cinza...
Aliás, eles colocaram até o pé na massa ( ou seria na tinta?!)...

E como tia que é tia tem que participar, fica aí registrada minha participação oficial em azul!



Para completar ainda teve a sessão padaria! Meu fiel ajudante mais uma vez se divertiu enquanto misturava nossa massa verde aromática!

Pão de ervas (receita postada aqui)!

E no domingo de páscoa teve mesa de café da manhã arrumada com muito carinho!


O pão de ervas foi para dentro do caixotinho de madeira efeitados com cenoras...
...enquanto um simpático coelhinho comia sua cenourinha!
O coelho-cozinheiro vigiava as colombas...
e os cupcakes de cenoura foram decorados com brigadeiro molinho e cenourinhas compradas no Mercado Central!

Por fim, mais coelhinhos de olho nos pãozinhos integrais também preparados na véspera!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mastigando um chazinho... (Hã???)

Os melhores pães de todos os tempos (cuidado com o exagero, menina!)!!!

Sabe qual o segredo???

As mãozinhas (delicadas, curiosas e afoitas pela novidade) do menininho fofo!


Já tinha muito tempo que eu queria fazer o Pão Santo, uma receita que eu vi em alguns blogs... O pão é santo porque, ao invés das ervas, do pão de ervas, leva Capim Santo, ou seja, Erva Cidreira.

Já tinha um tempinho também que eu queria fazer uma experiência culinária com o sobrinho fofo!

Juntei o útil ao agradável e fui muito feliz: como no sítio tem muitas moitas de erva cidreira, peguei os demais ingredientes e tudo que precisava para fazer o pão (xícaras medidoras, balança e até a forma de bolo inglês!) e levei para o sítio, sabendo que o menininho fofo estaria lá!


Comecei o domingo assim:

- Querido da tia, vamos fazer um pão verdinho com as ervas lá da horta do vovô?

Ao que obtive a sincera resposta com uma expressão bem desanimada:

- Ah, tia, mas eu queria brincar... Brinca comigo?

Ops! Abordagem errada! E lá fomos nós brincar na casinha dos sete anões!

Depois de brincar bastante, quando ele já estava em busca de uma nova brincadeira, eu tentei de novo, com nova tática:

- Querido, vamos brincar de fazer pão?

E desta vez ele respondeu:

- Vamos!



Feliz da vida, com todos os ingredientes já separados, eu o levei até o quiosque ao lado da piscina! Praticamente ao ar livre, sem neuras com a sujeira que poderia acontecer e com pia, bancada, forno/fogão e uma grande mesa de madeira!


Coloquei uma cadeira em frente à bancada, pertinho do liquidificador, e outra em frente à mesa, pertinho da bacia grande! Assim ele subia na cadeira para acompanhar e principalmente participar de tudo: começamos pelo tradicional pão de ervas, colocando os ingredientes no liquidificador - água, óleo, azeite, sal, açúcar e etc; depois colocamos os ovos - eu quebrei o primeiro e ele os outros; em seguida, fizemos uma rápida visita à horta e colhemos as ervas; na volta ele jogou tudo no liquidificador e delirou ao ligar e ver tudo se misturar lá dentro! Riu de dar gosto! Depois, desceu de uma cadeira e subiu na outra para misturarmos tudo à farinha e ao fermento! Ele adorou lambuzar a mão na massa! E esperou pacientemente até eu terminar de sovar, para juntos lavarmos as mãos!


Foi uma delícia nossa brincadeira! Ele gostou tanto que em seguida topou fazer outro pão, desta vez o Pão Santo - mais fácil ainda!


As massas descansaram e enquanto os pães assavam ele já estava na piscina, brincando a valer!



Olha o resultado da nossa brincadeira do dia!!!

Pão de capim Santo (receita original da Renata Gaeta aqui, eu modifiquei só eliminando o alho e a cebola)

- 3 ovos
- 2 xíc. água
- 200ml óleo
- 2/3 pacotinho de fermento biológico seco (o outro 1/3 eu usei no pão de ervas!)
- 3 colheres (sopa) açúcar
- 1 colher (sopa) sal
- aprox. 10 folhas grandes de capim-santo
- 5 xíc. farinha de trigo



Em uma bacia grande peneirar a farinha com o fermento. Bater no liquidificador as folhas de erva cidreira com a água. Em seguida coar. Juntar no liquidificador este suco verde perfumado com os outros ingredientes, bater e juntar à farinha com fermento na bacia. Misturar bem com as mãos. A massa fica mole mesmo. Untar uma forma grande (no meu caso usei forma redonda de bolo com furo no meio, das grandes. No caso de fôrma de bolo inglês acho que ia precisar de duas) e enfarinhar. Deixar descansar por 1 hora coberta com um pano úmido. Assar em temperatura média por uns 35 minutos.


Enquanto assa ele perfuma todo o ambiente. É um pão bem fofinho, macio e úmido. Fica levemente esverdeado e o mais engraçado é o sabor: afinal você tem a impressão que está comendo um chá, entende? Eu comi uma fatia ainda quente com um tiquinho de manteiga... Perfeito! Aprovado!


O pão de ervas eu fiz do mesmo jeito de sempre, sem dispensar o alho! Só que desta vez eu reduzi a receita 'no olho' para caber em apenas uma fôrma grande de bolo inglês (que está mais para fôrma de pão de fôrma industrializado!), já que em geral ele rende 2!

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Bom, enquanto estávamos lá, envolvidos em 'brincar de fazer pão', o afilhadinho fofo estava 'dançando' com o radinho de pilha do padrinho colado no pescoço. Muito fofo!


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Culinária Folk


Meu amor, mais conhecido aqui por 'marido lindo', vive dizendo que quando vai para a cozinha gosta mesmo é de preparar receitas folk... E que pretende e, aos poucos vai conseguindo, se especializar, por lazer, em culinária folk...

Folk??? Talvez você tenha feito a mesma cara de interrogação que eu quando escutei isto pelas primeiras vezes... Confesso que sou meio lerdinha e não foi muito rápido que entendi o que ele queria dizer com isto!

Agora eu já entendi e também tenho me esbaldado com comidinha folk preparada pelo marido!

Para ficar mais claro o conceito recorri ao Google e encontrei aqui uma explicação sobre o que é folclore que ajudou bastante:

Folclore é uma palavra que, por incrível que pareça, não tem origem no nosso próprio folclore. É um anglicismo, ou seja, o aportuguesamento de uma palavra da língua inglesa. "Folk" significa "Povo" e Lore dentre outras coisas significa "Conhecimento". Assim, Folclore, como todos sabemos, significa "Conhecimento popular".

Exemplos de Folclore são Trava-línguas, Simpatias, Parlendas, Festas, Brincadeiras (infantis ou não), Lendas, Culinária, etc.

Nas minhas palavras, culinária folk é aquela que tem como base a culinária típica, de raiz, tradicional, que pode ser modificada e incrementada sem perder suas referencias de origem...

E mineiro de verdade não dispensa feijão tropeiro com couve, certo? Foi assim que recebemos meu sogro num domingo para almoçar!

A dupla tropeiro e couve já é especialidade do marido! Outra especialidade, que já postei aqui, é a maminha ao creme de cebola, que desta vez ficou especialmente saborosa e suculenta! Para finalizar bastaram alguns tomates cereja diretos do sítio!

Acompanhamos com um vinho Cabernet Sauvignon chileno, o Cousiño Macul - Antiguas Reservas, que já conhecemos e apreciamos muito.

A sobremesa, como já é de costume, ficou por minha conta e foi, na verdade, um grande improviso, mas 'quebrou o galho'! Lembrei que tinha na fruteira um melão que a esta altura já devia estar maduro... Dei muita sorte, pois, ao partí-lo, descobri que além de maduro ele estava docinho, saboroso e suculento!

Salada de Frutas Diferente

Fiz bolinhas de melão com um boleador. Coloquei em taças de sobremesa. Acrescentei amoras e sementes de romã. Para finalizar: framboesa para um, cerejas em calda para os outros. Simples... Mas saboroso e refrescante!


E aí, o que rola de culinária folk na cozinha de vocês?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Dia das crianças e torta de amoras!!!


Dia 12 de outubro. Dia das Crianças. Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Este ano caiu no domingo e infelizmente eu não pude passar o dia com meus menininhos fofos, mas nem por isso deixei de comemorar com eles! Dois dias depois preparei um lanche, com tortas escolhidas a dedo para agradar os pequenos: torta salgada sabor pizza e torta doce de amoras do sítio!

Tanto o sobrinho de quase 4 aninhos, como o afilhadinho de 1 ano e 5 meses aprenderam a falar 'pizza', ou melhor, 'quitzaaa' muito antes de palavras que esperávamos que eles falassem logo! Os dois vibram quando vêem uma pizza indo para a mesa!

Queria preparar algo prático, saudável e saboroso e por isso fiz uma torta cuja massa é toda feita no liquidificador e o recheio é do que a gente quiser!

Torta sabor pizza
Massa
1 xícara de óleo
2 xícaras de farinha de trigo
3 colheres de sopa de queijo ralado
1 colher de sopa de fermento químico em pó
5 ovos
1 xícara de leite
3 colheres de salsinha picada (desta vez usei orégano)

Recheio
2 cenouras picadinhas em cubinhos bem pequenos (para ficar mais saudável)
1 lata de molho de tomate
azeitonas picadas
palmito picados
queijo mussarela ralado
1 linguiça defumada cortada em rodelas
tomates cereja (acho que usei aroximadamente 1 xícara)
manjericão fresco (usei bastante, do roxinho!)

Modo de preparo: Bater tudo no liquidificador. Despejar metade no pirex. Colocar o recheio. Cobrir com o restante da massa. Levar ao forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 30 minutos.

Não tem fotos por razões quase óbvias: como servir o lanche, dar atenção aos pequenos e ainda fotografar?

Amora é outra paixão em comum dos dois! No sítio eles pedem para ir ao pé para apanhar e comer!

Quando eu vi esta receita no blog Baunilha e Caramelo, da Andrea, só pensei neles! Foi o primeiro semi-frio que eu preparei! Não ficou perfeito, especialmente na apresentação, inclusive porque eu não fiz na forma adequada, mas valeu, ficou lindinho e uma delícia!

Semi-frio de Amoras

Base:
1 ovo
1 colher de sopa de água quente
60 g de açúcar
1 colher de sopa de açúcar baunilhado (eu usei apenas o açucar comum e extrato de baunilha) 30g de farinha
25g de farinha maisena
½ colher de chá de fermento

Creme:
2ml creme de leite
1/2 lata de leite condensado
6 folhas de gelatina incolor (eu usei 1 pacotinho de gelatina incolor em pó)
¾ de xícara de chá amoras silvestres

Cobertura:
1 embalagem de gelatina de frutos silvestres (usei gelatina de amora)
Amoras o quanto baste


Preparação:
Base:
Pré-aquecer o forno a 180º. Untar uma forma redonda de alumínio (22 cm) com manteiga e polvilhar com farinha.
Bater os ovos com a colher de sopa de água quente, usando a batedeira eléctrica na velocidade máxima durante 1 minuto, até a mistura ficar espessa e com espuma. Adicionar o açúcar e o açúcar baunilhado, bater continuamente durante 2 minutos.
Juntar a farinha, a maisena e o fermento em pó, usando a batedeira na velocidade mais baixa até obter uma massa fofa. Transferir a massa para a forma e levar ao forno até estar cozido (teste do palito).
Retirar do forno, com a ajuda de uma faca soltar lateralmente o bolo da forma e posteriormente desenformar.

Creme:
Dissolver a gelatina conforme embalagem. Juntar o leite condensado ao creme de leite e misturar bem.
Acrescentar a gelatina e as amoras.
No prato de servir (convém ser totalmente raso), colocar um aro de semifrio (sem o fundo), colocar o bolo e espalhar o creme por cima. Levar ao frigorífico até solidificar totalmente.


Cobertura:
Fazer a gelatina conforme as instruções da embalagem. Deixar arrefecer completamente e levar ao frigorífico até prender um pouco (não deixar solidificar totalmente). Deitar a gelatina por cima do creme e dispor as amoras por toda a superfície.
Levar novamente ao frigorífico até solidificar completamente.


As fotos não estão muito boas pelas mesmas razões quase óbvias descritas acima! Mas como amoras temos apenas 1 vez por ano, fiz um esforço maior para pelo menos fotografar!


É um doce bem leve, pouco doce (marido lindo até estranhou a esposa formiga fazendo doce assim!), de sabor suave, mas que foi aprovadíssimo por todos! Acho que o meu ficou ainda mais suave porque utilizei mais amoras 'canadenses' do campo do que as amoras silvestres propriamente ditas. As silvestres tem sabor mais ativo, tem mais azedinho, enquanto as canadenses são muito doces e de sabor muuuuito suave.


PS: As amoras que chamo canadenses são de uma muda que meus pais compraram há pouco tempo. Como na flora deram este nome e nós não sabemos se ele é o certo continuamos utilizando esta denominação!

À esquerda: amora canadense. À direita: amora silvestre.