quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Natal e Feliz Aniversário!


Melhorei da gripe e logo entrei na correria de final de ano! E olha que desta vez eu achei que estava com tudo adiantado e sob controle... Que nada! Acabei deixando este meu cantinho abandonado... E logo agora que eu tenho tantos posts rascunhados: são tantas receitas, casos e peripécias dos menininhos fofos! Nem sei por onde (re)começar!

Mas em tempo (quase atrasada!) estou voltando para desejar um Natal abençoado com muito amor, muita luz, paz e saúde para todos que passam carinhosamente por aqui!

Ao marido lindo, desejo, além de um feliz natal, um feliz aniversário (sim, ele nasceu em 25 de dezembro!), muito sucesso e muitas alegrias!
Meu amor, meu lindo, meu companheiro! Somos uma dupla fantástica! Um casal abençoado! Só tenho a agradecer de tê-lo ao meu lado me fazendo crescer, sorrir, viver intensamente! Te amo! Muito!


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Atchimmmmm!!!!!

Peguei um resfriado! O nariz não pára... Vitamina C, água e cama!


“a-a-a-atchim... ai meu nariz, atchim, ai meu nariz atchim, ele parece muito mais um chafariz...”

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mastigando um chazinho... (Hã???)

Os melhores pães de todos os tempos (cuidado com o exagero, menina!)!!!

Sabe qual o segredo???

As mãozinhas (delicadas, curiosas e afoitas pela novidade) do menininho fofo!


Já tinha muito tempo que eu queria fazer o Pão Santo, uma receita que eu vi em alguns blogs... O pão é santo porque, ao invés das ervas, do pão de ervas, leva Capim Santo, ou seja, Erva Cidreira.

Já tinha um tempinho também que eu queria fazer uma experiência culinária com o sobrinho fofo!

Juntei o útil ao agradável e fui muito feliz: como no sítio tem muitas moitas de erva cidreira, peguei os demais ingredientes e tudo que precisava para fazer o pão (xícaras medidoras, balança e até a forma de bolo inglês!) e levei para o sítio, sabendo que o menininho fofo estaria lá!


Comecei o domingo assim:

- Querido da tia, vamos fazer um pão verdinho com as ervas lá da horta do vovô?

Ao que obtive a sincera resposta com uma expressão bem desanimada:

- Ah, tia, mas eu queria brincar... Brinca comigo?

Ops! Abordagem errada! E lá fomos nós brincar na casinha dos sete anões!

Depois de brincar bastante, quando ele já estava em busca de uma nova brincadeira, eu tentei de novo, com nova tática:

- Querido, vamos brincar de fazer pão?

E desta vez ele respondeu:

- Vamos!



Feliz da vida, com todos os ingredientes já separados, eu o levei até o quiosque ao lado da piscina! Praticamente ao ar livre, sem neuras com a sujeira que poderia acontecer e com pia, bancada, forno/fogão e uma grande mesa de madeira!


Coloquei uma cadeira em frente à bancada, pertinho do liquidificador, e outra em frente à mesa, pertinho da bacia grande! Assim ele subia na cadeira para acompanhar e principalmente participar de tudo: começamos pelo tradicional pão de ervas, colocando os ingredientes no liquidificador - água, óleo, azeite, sal, açúcar e etc; depois colocamos os ovos - eu quebrei o primeiro e ele os outros; em seguida, fizemos uma rápida visita à horta e colhemos as ervas; na volta ele jogou tudo no liquidificador e delirou ao ligar e ver tudo se misturar lá dentro! Riu de dar gosto! Depois, desceu de uma cadeira e subiu na outra para misturarmos tudo à farinha e ao fermento! Ele adorou lambuzar a mão na massa! E esperou pacientemente até eu terminar de sovar, para juntos lavarmos as mãos!


Foi uma delícia nossa brincadeira! Ele gostou tanto que em seguida topou fazer outro pão, desta vez o Pão Santo - mais fácil ainda!


As massas descansaram e enquanto os pães assavam ele já estava na piscina, brincando a valer!



Olha o resultado da nossa brincadeira do dia!!!

Pão de capim Santo (receita original da Renata Gaeta aqui, eu modifiquei só eliminando o alho e a cebola)

- 3 ovos
- 2 xíc. água
- 200ml óleo
- 2/3 pacotinho de fermento biológico seco (o outro 1/3 eu usei no pão de ervas!)
- 3 colheres (sopa) açúcar
- 1 colher (sopa) sal
- aprox. 10 folhas grandes de capim-santo
- 5 xíc. farinha de trigo



Em uma bacia grande peneirar a farinha com o fermento. Bater no liquidificador as folhas de erva cidreira com a água. Em seguida coar. Juntar no liquidificador este suco verde perfumado com os outros ingredientes, bater e juntar à farinha com fermento na bacia. Misturar bem com as mãos. A massa fica mole mesmo. Untar uma forma grande (no meu caso usei forma redonda de bolo com furo no meio, das grandes. No caso de fôrma de bolo inglês acho que ia precisar de duas) e enfarinhar. Deixar descansar por 1 hora coberta com um pano úmido. Assar em temperatura média por uns 35 minutos.


Enquanto assa ele perfuma todo o ambiente. É um pão bem fofinho, macio e úmido. Fica levemente esverdeado e o mais engraçado é o sabor: afinal você tem a impressão que está comendo um chá, entende? Eu comi uma fatia ainda quente com um tiquinho de manteiga... Perfeito! Aprovado!


O pão de ervas eu fiz do mesmo jeito de sempre, sem dispensar o alho! Só que desta vez eu reduzi a receita 'no olho' para caber em apenas uma fôrma grande de bolo inglês (que está mais para fôrma de pão de fôrma industrializado!), já que em geral ele rende 2!

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Bom, enquanto estávamos lá, envolvidos em 'brincar de fazer pão', o afilhadinho fofo estava 'dançando' com o radinho de pilha do padrinho colado no pescoço. Muito fofo!


terça-feira, 25 de novembro de 2008

Reflexões de um menininho fofo de 3 anos (quase 4!)

Na piscina do sítio, eu e ele esperando tio Kiki dar o 'thibum' para nadar com a gente... O tio pula jogando bastante água para cima!

-Tio Kiki, porque você nasceu marrom?

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No carro:

-Tia Cacá, porque eu tenho este nome?

-Ora, porque quando ainda estava na barrida da sua mamãe, ela e seu papai queriam escolher um nome bem bonito para você, e, depois de muito pensar e conversar, eles escolheram este nome, pois acharam muito bonito!

-Hummm... entendi! (Faz uma pequena pausa, pensa um pouquinho e continua...) Então porque o meu irmão não tem o mesmo nome que eu?

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Eu estava lendo pela terceira vez a historinha de uma família de sabiás, na qual os filhotes brigam por uma minhoca dentro do ninho e um deles acaba caido lá em baixo. O problema é que ele não sabia voar e já era muito pesado para seus pais o carregarem de volta para o ninho... Foi aí que o menininho fofo encontrou a solução:

-Tia cacá, porque eles não fizeram uma escada? Aí ele podia voltar para o ninho!

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Quem Quer Pão?

O pão de ervas já entrou para o cardápio da casa mesmo! É fácil de fazer, deixa o lanche bem mais saboroso e eu ainda uso as minhas ervas dos vasinhos! Então, vira e mexe eu repito a receita!

Mas desta vez eu caprichei no visual, afinal fiz este pão para levar para meu trabalho e lanchar com meus amigos! Então, depois que o pão descansou e cresceu, pincelei uma gema de ovo e polvilhei gergelim! Depois foi só assar!

A receita eu já postei aqui, quando ele era o pão do Shrek, mas não custa repetir, né?

Pão de ervas de Liquidificador

10g de fermento biológico seco
1 ovo
120 ml de óleo
30 ml de azeite extra virgem
300 ml de água
500g de farinha de trigo
punhados de: salsinha com talo, cebolinha, alecrim, hortelã, manjericão verde e roxo e orégano, se possível frescos
1 dente de alho
1/2 colher de sopa de sal
1/2 colher de sopa de açúcar


Coloque todos os ingredientes (menos a farinha) no liquidificador e bata até que todas as folhinhas estejam trituradas. Transfira a mistura para uma tigela grande e adicione aos poucos a farinha peneirada até ficar homogêneo. Ela fica mole mesmo, não se assuste. Unte 2 fôrmas de bolo inglês e coloque a massa, lembrando que ele cresce bem!!! Deixe descansar até dobrar de volume (mais ou menos 30 minutinhos).

O toque final: pincele gema de ovo e polvilhe gergelim.

Asse em forno pré-aquecido por 40 minutos.

Receita aprovada no escritório, né amigos? Lucas... Dudu... Tem alguém aí?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Andei lendo...


“Passados dois meses de tantas histórias, comecei a pensar no sentido da solidão... solidão foi a única coisa que não senti depois de partir. Nunca. Em momento algum. Estava, sim atacado por uma voraz saudade. De tudo e de todos, de coisas e pessoas que há muito tempo não via. Mas a saudade às vezes faz bem ao coração. Valoriza os sentimentos, acende as esperanças e apaga as distâncias. Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudade, mas nunca estará só”.


Amyr Klink
Trecho do livro “100 Dias entre Céu e Mar”

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Como o coentro quase estragou um jantar... OU ...Como uma boa conversa pode salvar um jantar!

Já desconfiava, mas agora confirmei: coentro é uma daquelas coisas que ou você AMA, ou você ODEIA.
E como toda regra tem uma exceção, se você for a exceção você só pode ser a Laurinha!

Convidamos um casal de amigos para um jantarzinho no minúsculo apê! São muito queridos os dois e até nos chamam de primos! Muito fofos!

Peixe comprado no Mercado Central, limpinho... Marido preparou a receita como manda o figurino, passou o papel alumínio e colocou na geladeira, para descansar até chegar a hora de assar!

A conversa começou pelos vinhos...
Enquanto petiscávamos tâmaras, damascos, queijos e amendoins, degustando o primeiro vinho, a conversa chegou no Chile, onde eles tinham passado a lua de mel e nós tínhamos conhecido em janeiro...

Conversa vai, conversa vem, e nossa convidada nos revela que não se deu muito bem com a culinária chilena e que até emagreceu durante a viagem... O motivo: lá ela fez duas descobertas simultâneas - a primeira de que detesta coentro e a segunda de que os chilenos amam coentro! Resultado: tudo que ela tentava comer era invadido pelo sabor do coentro!

*Lembrei da minha mãe, que grávida da caçula, na fase de enjôos, viajou a Salvador e até hoje tem pânico de coentro!

Enquanto isso... Pela minha cabecinha só passava a imagem do peixe dentro da geladeira recheado de ervas e entre elas, ele - o coentro! Marido lindo pensava a mesma coisa, numa pequena troca de olhares eu percebi!

E agora???? Tudo estaria perdido? Que pânico! ... Calma! Talvez ela nem perceba... Melhor não arriscar! Quando o marido achou que estava na hora, foi até a cozinha, tirou o peixe da geladeira e ligou o forno para pré-aquecer... Comunicando com os olhares, ele voltou para sala e eu fui até a cozinha. Fiz rapidamente uma pequena cirurgia no peixe! A sorte é que as ervas estavam grosseiramente picadas, uma vez que seriam retiradas na hora de servir. O coentro estava inclusive com os talinhos, de modo que foi só identificar as folhinhas que saíam inteiros os talos e eu consegui tirar todos! Ufa!

E olha que antes de escolhermos o prato principal nó tivemos o cuidado de ligar e saber o que eles não gostavam...

Mas, enfim, tirando este verdinho tão polêmico, o jantar foi um sucesso, super agradável!

A seguir as receitas e as fotos!

Petiscos:

Tâmaras com manteiga (receita já postada aqui)

Amendoim japonês (comprado no Mercado Central)
Damasco com cream cheese e pimenta (facílimo: abrir o damasco seco no meio, rechear com cream cheese e polvilhar com pimenta calabresa em flocos a gosto do freguês)


Queijos (um curado, Canastra do Serro; o outro, levado pelos nossos amigos, eu esqueci o nome, mas era bem firme e mais adocicado, delicioso, caiu super bem com os vinhos brancos)

Vinhos: Todos brancos, cairam bem tanto com os petiscos, como com o peixe. O Cono Sur foi o que mais gostamos e foi a primeira vez que experimentamos um Resling. Ele harmonizou muito bem com o peixe. O Los Cardos, na opnião de todos, foi o que deixou mais a desejar. O 120 também foi muito apreciado. Uvas diferentes, cada vinho com personalidade e características diferentes.

Cono Sur - Riesling 2006 (Chileno)

Los Cardos - Sauvignon Blanc 2006 Doña Paula (Argentino)

120 - Chardonnay 2007 Santa Rita (Chileno)


Jantar:

Salada de tomatinhos cereja (diretos do sítio, por isso pequenininhos, temperados apenas com sal) e rúcula

Arroz branco

Peixe no Sal Grosso (marido lindo assistiu esta receita num programa de TV durante a nossa lua de mel e depois pegou a receita no site - receita original aqui - as alterações foram basicamente nas ervas, para utilizarmos o que temos nos vasinhos! Por ironia, a única que compramos no mercado foi o coentro!)

Ingredientes
- 1 peixe inteiro (limpo e sem escamas)
- 1 kg de sal grosso
- água (para borrifar)
- 1 xícara (chá) de manjericão (usamos roxo e verde)
- 1 xícara (chá) de salsa
- ½ xícara (chá) de erva doce (não usamos)
- ½ xícara (chá) de manjerona (não usamos)
- 1 xícara (chá) de tomilho
- ½ xícara (chá) de coentro (vilão ou mocinho???)
- ½ xícara (chá) de orégano fresco (acrescentamos)
- ½ xícara (chá) de alecrim (acrescentamos)
- alguns talinhos de cebolinha (acrescentamos)
- 5 folhas de louro
- pimenta do reino
- suco de 01 limão
- azeite

Modo de Preparo
Forre uma assadeira com papel alumínio no fundo (deixe umas sobras dos lados) e por cima coloque o sal grosso (aproximadamente 1,5cm) e borrife um pouco de água. Coloque o peixe, limpo e sem escamas, e tempere com limão e pimenta e recheie com as ervas. Feche com o papel alumínio e asse por cerca de 30 minutos.


detalhe do borrifador de água 'criado' pelo marido! viva o alecrim!

Sobremesa:

Sorvete de Creme com Caraque (repeteco de sucesso garantido - a receita eu já postei aqui)

P.S.1: no mesmo esquema de sempre: ele fez o peixe e o arroz, eu piquei a salada, recheei as tâmaras e damascos e fiz a sobremesa, que na verdade já estava pronta, guardada no freezer! ;)

P.S.2: Sobrou peixe e, no dia seguinte, fiz um purê de batatas e esquentei o peixe no forno coberto com o coentro, para ele não se sentir rejeitado!

P.S.3: Segundo uma amiga que mora em Santiago, no Chile, lá eles usam muito "cilantro"... Segundo nosso amigo Google cilantro é coentro em inglês!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Depois de um dia de muito calor...

Ainda estava no escritório quando o marido lindo me chamou no MSN e perguntou se depois daquela sexta-feira tão quente e de uma semana tão cheia de trabalho, no caso dele colocar um espumante para gelar, eu arrumaria algo especial para comermos... -Lógico! respondi.

Tinha que ser algo fresco, que combinasse com o espumante e que eu encontrasse na geladeira ou no armário, já que estava trabalhando!

Logo me lembrei das tâmaras que eu havia comprado há umas duas semanas inspirada pela Fabrícia, do Sopa Vermelha.

Quando comprei as tâmaras, aproveitei a ida ao Mercado Central, e comprei também damascos, e castanhas do pará! Ainda tinha um belo pedaço de queijo canastra do serro bem curado, delicioso!

Pronto, já tinha tudo para acompanhar o espumante gelado!

Tâmaras com Manteiga
Abrir as tâmaras (eu comprei sem caroço) e preencher com manteiga sem sal. (Eu passei um pouquinho, bem pouquinho mesmo, de manteiga com sal, só para realçar o sabor, e completei com manteiga sem sal.)

Damasco com queijo e pimenta
Abrir os damascos e rechear com queijo cremoso e geléia de pimenta - essa eu li no Rainhas do Lar. Na falta do queijo cremoso e da geléia de pimenta eu improvisei com mussarela levemente aquecida e pimenta calabresa em flocos. Funcionou!

No fim, para 'encher a barriga', mini pizzas caseiras congeladas que a sogra tinha mandado!

Para adoçar...
Sorvete de creme com papaya e calda de cassis e vinho tinto
Há alguns dias um mamão estava quase estragando na fruteira... Para evitar de perdé-lo eu bati no liquidificador com umas quatro bolas de sorvete de creme e voltei ao freezer para esperar por dias mais quentes (só não imaginava qoe seria tão quente!).
Há alguns meses eu tinha feito uma receita de Pêras Helena (que acabei não postando até hoje...), para a qual preparei uma calda de vinho tinto, licor de cassis e açúcar, bem doce e que acabou sobrando um bocadinho... Sem saber o que fazer, guardei na geladeira...
Agora tinha chegado a hora de aproveitar tudo!
Bolas de sorvete, calda e mais um pouquinho de licor de cassis para finalizar!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Bastidores Dia Das Crianças

Quem leu o post do Dia Das Crianças deve ter sentido meu carinho para escolher cada ingrediente e cada torta e deve ter imaginado que os meninhos fofos se esbaldaram com as guloseimas, né?

Mera ilusão... Isto aqui não é um blog de Conto de Fadas, então querem saber a realidade?

Meninho fofo de quase 4 aninhos está naquela fase de viver única e exclusivamente de vento! Uma colherada da torta salgada e depois queria mesmo era tirar as amora do meio da gelatina:
-Creminho não, tia. Só 'amolinha'!

Afilhadinho fofo que não chegou aos dois aninhos, bem que tem apelido de saco sem fundo e não costuma recusar nada... só que estava meio 'dodói'...

Ainda bem que a irmã, o cunhado, a outra irmã - a caçulinha - (mesmo atrasada e no esquema vapt-vupt) e o marido lindo comeram com vontade e boca boa, porque se fosse depender dos menininhos fofos a gente tinha tortas até hoje! Hehehehe... Eu também comi, claro!


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Dia das Crianças sem presente não vale, né? Pelo menos uma lembrancinha tem que ter!

Dei aos menininhos fofos uma maletinha com giz de cera, lápis de cor, aquarela e canetinhas... Uma maletinha para os dois dividirem e eles não acharam ruim não! Fizeram a estréia do giz de cera lá mesmo (a aquarela a tia achou melhor convencê-los de usar outro dia, em outro lugar , bem longe do sofá novo!) e deixaram para trás estas lindas obras de arte:


Desenhos! Ou seria mais conveniente chamar de rabiscos encantadores? A tia e madrinha coruja acha que deveriam ser emoldurados e pendurados na parede da sala!

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E como nem tudo é perfeito, na hora de tirar a torta de pizza do forno, queimei meu braço e ganhei logo um vermelhão bem ardido!

Aproveitei para mostrar aos pequenos e ensinar que cozinha não é lugar de brincar e manter distância de forno e fogão é muito importante!

- Viram? A tia encostou o braço no forno e queimou, fez dodói, estava tão quente que fez 'thiii' (barulhinho de uma gota d'água caindo na trempe quente) e agora esta ardendo!...

Passados uns 10 minutinhos o menininho fofo pergunta:

-Tia, porque você queimou o braço no ferro? (Traumatizado o coitadinho que, meses atrás, ao ver o vapor saindo do ferro de passar colocou o polegar!)

-Não, querido, eu queimei no forno!

-Ah! Mas eu não escutei 'thiiiii' nenhum!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Jantar entre amigos

Um casal de anfitriões simpáticos, bem humorados, que, mais do que oferecer a casa, oferecem aconchego, nos deixam à vontade, nos recepcionam com belos vinhos, um bom queijo e nacos de pão com azeite extra virgem...
Nossa tarefa era levar a sobremesa!
Outro casal, para mim verdadeiros mestres cucas, eram responsáveis pela entrada e pelo jantar!

Outros dois amigos levam vinhos e mais simpatia!












A restrição alimentar dos anfitriões fazem a criatividade dos chefs se aguçar: nada de carnes! Só vale peixe!

Não é o primeiro jantar desta turma. O anterior, primeiro que eu participei, há alguns meses, acho que nunca vou esquecer: o melhor salmão que já saboreei!!! (Fico arrasada de não ter a receita. Snif!) Para acompanhar: massa fresca com pesto de manjericão e pinholes! Hummm... Só de lembrar fico a salivar...

Melhor voltar ao jantar em questão!

De entrada (faltou a foto!): finíssimas fatias de berinjela grelhadas (sem óleo), chegavam sequinhas à mesa, prontas para serem mergulhadas num molho leve, que certamente levava limão, azeite e alho e, talvez também água, vinagre e algo mais... Leve, delicioso.

O jantar foi Cação ao Molho de Damasco e Risotto de Alho Poró e Queijo Brie: d e li ci o sos!!! Sem comentários! Deixo as fotos falarem o que eu não posso descrever! (Até porque, novamente, não tenho a receita! Buaaá!)


A sobremesa eu fiz duplamente inspirada! Explico: certa vez conseguimos obter a receita de uma sobremesa deliciosa que era servida em um café-livraria de BH, o Caraque, servido sempre com uma bola de sorvete de creme ou uma porção de chantily. Isto foi há muito tempo... O marido chegou a preparar uma ou duas vezes e depois perdemos a receita! Isto mesmo: o papelzinho desapareceu! Tentamos redescobrir a receita de todas as formas: Google, blogs, amigos, revistas e nada... Chegamos a tentar algumas receitas que se aproximavam, em geral tinham nome de Salame de Chocolate, mas nenhuma era tão boa. Quando já tinha desistido de procurar, por pura coincidência, encontrei num site do Jamie Oliver uma foto linda de um doce que parecia muito com o Caraque, só que era muito mais colorido. Tentei traduzir a receita e mesmo sem entender tudo eu vi que não era o mesmo doce... Mas tive a certeza que um dia ia redescobrir a receita do caraque e fazê-lo ficar tão colorido quanto o doce do Jamie. E foi o que aconteceu! Nosso papelzinho precioso foi encontrado no meio das receitas da minha sogra! E como eu já tinha planejado, incrementa daqui, substitui dali e aqui está a minha nova versão para o Caraque:

Minha versão do Caraque
500g chocolate amargo
2 latas de leite condensado
1 tablete de manteiga (200g)
3 pacotes de biscoito maizena
100 g de amêndoas
2 xícaras de uva passas (pretas e brancas)
100g de nozes
100g castanha do pará
60g de pistaches (para aparecerem os pontinhos verdes!)
75g de damascos (para colorir de laranja!)
15 cerejas em calda (o vermelho que não podia faltar!)
3/4 xícaras de conhaque


Moer os biscoitos. Misturar o leite condensado, a manteiga derretida, as passas e os damascos (picados) embebidos no conhaque. Picar grosseiramente o pistache e juntar. Triturar as nozes, os castanhas e as amêndoas e acrescentar. Colocar as cerejas. Misturar bem com as mãos.

Derreter 300g do chocolate e misturar na massa até encorpar.
'Forrar' 2 formas de bolo inglês com plástico filme (2 camadas, deixando sobrar para cima para facilitar na hora de desenformar). Despejar nas formas e levar ao freezer por algumas horas (eu deixo umas 6 horas).

Derreter o restante do chocolate. Desnformar e cobrir com o chocolate derretido que vai endurecer rapidamente. Voltar ao freezer por mais um tempinho só para endurecer a cobertura.

Fatiar e servir com uma bola de sorvete!


Rende muito, mas pode ficar guardado no freezer em um saco plástico!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Culinária Folk


Meu amor, mais conhecido aqui por 'marido lindo', vive dizendo que quando vai para a cozinha gosta mesmo é de preparar receitas folk... E que pretende e, aos poucos vai conseguindo, se especializar, por lazer, em culinária folk...

Folk??? Talvez você tenha feito a mesma cara de interrogação que eu quando escutei isto pelas primeiras vezes... Confesso que sou meio lerdinha e não foi muito rápido que entendi o que ele queria dizer com isto!

Agora eu já entendi e também tenho me esbaldado com comidinha folk preparada pelo marido!

Para ficar mais claro o conceito recorri ao Google e encontrei aqui uma explicação sobre o que é folclore que ajudou bastante:

Folclore é uma palavra que, por incrível que pareça, não tem origem no nosso próprio folclore. É um anglicismo, ou seja, o aportuguesamento de uma palavra da língua inglesa. "Folk" significa "Povo" e Lore dentre outras coisas significa "Conhecimento". Assim, Folclore, como todos sabemos, significa "Conhecimento popular".

Exemplos de Folclore são Trava-línguas, Simpatias, Parlendas, Festas, Brincadeiras (infantis ou não), Lendas, Culinária, etc.

Nas minhas palavras, culinária folk é aquela que tem como base a culinária típica, de raiz, tradicional, que pode ser modificada e incrementada sem perder suas referencias de origem...

E mineiro de verdade não dispensa feijão tropeiro com couve, certo? Foi assim que recebemos meu sogro num domingo para almoçar!

A dupla tropeiro e couve já é especialidade do marido! Outra especialidade, que já postei aqui, é a maminha ao creme de cebola, que desta vez ficou especialmente saborosa e suculenta! Para finalizar bastaram alguns tomates cereja diretos do sítio!

Acompanhamos com um vinho Cabernet Sauvignon chileno, o Cousiño Macul - Antiguas Reservas, que já conhecemos e apreciamos muito.

A sobremesa, como já é de costume, ficou por minha conta e foi, na verdade, um grande improviso, mas 'quebrou o galho'! Lembrei que tinha na fruteira um melão que a esta altura já devia estar maduro... Dei muita sorte, pois, ao partí-lo, descobri que além de maduro ele estava docinho, saboroso e suculento!

Salada de Frutas Diferente

Fiz bolinhas de melão com um boleador. Coloquei em taças de sobremesa. Acrescentei amoras e sementes de romã. Para finalizar: framboesa para um, cerejas em calda para os outros. Simples... Mas saboroso e refrescante!


E aí, o que rola de culinária folk na cozinha de vocês?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Dia das crianças e torta de amoras!!!


Dia 12 de outubro. Dia das Crianças. Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

Este ano caiu no domingo e infelizmente eu não pude passar o dia com meus menininhos fofos, mas nem por isso deixei de comemorar com eles! Dois dias depois preparei um lanche, com tortas escolhidas a dedo para agradar os pequenos: torta salgada sabor pizza e torta doce de amoras do sítio!

Tanto o sobrinho de quase 4 aninhos, como o afilhadinho de 1 ano e 5 meses aprenderam a falar 'pizza', ou melhor, 'quitzaaa' muito antes de palavras que esperávamos que eles falassem logo! Os dois vibram quando vêem uma pizza indo para a mesa!

Queria preparar algo prático, saudável e saboroso e por isso fiz uma torta cuja massa é toda feita no liquidificador e o recheio é do que a gente quiser!

Torta sabor pizza
Massa
1 xícara de óleo
2 xícaras de farinha de trigo
3 colheres de sopa de queijo ralado
1 colher de sopa de fermento químico em pó
5 ovos
1 xícara de leite
3 colheres de salsinha picada (desta vez usei orégano)

Recheio
2 cenouras picadinhas em cubinhos bem pequenos (para ficar mais saudável)
1 lata de molho de tomate
azeitonas picadas
palmito picados
queijo mussarela ralado
1 linguiça defumada cortada em rodelas
tomates cereja (acho que usei aroximadamente 1 xícara)
manjericão fresco (usei bastante, do roxinho!)

Modo de preparo: Bater tudo no liquidificador. Despejar metade no pirex. Colocar o recheio. Cobrir com o restante da massa. Levar ao forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 30 minutos.

Não tem fotos por razões quase óbvias: como servir o lanche, dar atenção aos pequenos e ainda fotografar?

Amora é outra paixão em comum dos dois! No sítio eles pedem para ir ao pé para apanhar e comer!

Quando eu vi esta receita no blog Baunilha e Caramelo, da Andrea, só pensei neles! Foi o primeiro semi-frio que eu preparei! Não ficou perfeito, especialmente na apresentação, inclusive porque eu não fiz na forma adequada, mas valeu, ficou lindinho e uma delícia!

Semi-frio de Amoras

Base:
1 ovo
1 colher de sopa de água quente
60 g de açúcar
1 colher de sopa de açúcar baunilhado (eu usei apenas o açucar comum e extrato de baunilha) 30g de farinha
25g de farinha maisena
½ colher de chá de fermento

Creme:
2ml creme de leite
1/2 lata de leite condensado
6 folhas de gelatina incolor (eu usei 1 pacotinho de gelatina incolor em pó)
¾ de xícara de chá amoras silvestres

Cobertura:
1 embalagem de gelatina de frutos silvestres (usei gelatina de amora)
Amoras o quanto baste


Preparação:
Base:
Pré-aquecer o forno a 180º. Untar uma forma redonda de alumínio (22 cm) com manteiga e polvilhar com farinha.
Bater os ovos com a colher de sopa de água quente, usando a batedeira eléctrica na velocidade máxima durante 1 minuto, até a mistura ficar espessa e com espuma. Adicionar o açúcar e o açúcar baunilhado, bater continuamente durante 2 minutos.
Juntar a farinha, a maisena e o fermento em pó, usando a batedeira na velocidade mais baixa até obter uma massa fofa. Transferir a massa para a forma e levar ao forno até estar cozido (teste do palito).
Retirar do forno, com a ajuda de uma faca soltar lateralmente o bolo da forma e posteriormente desenformar.

Creme:
Dissolver a gelatina conforme embalagem. Juntar o leite condensado ao creme de leite e misturar bem.
Acrescentar a gelatina e as amoras.
No prato de servir (convém ser totalmente raso), colocar um aro de semifrio (sem o fundo), colocar o bolo e espalhar o creme por cima. Levar ao frigorífico até solidificar totalmente.


Cobertura:
Fazer a gelatina conforme as instruções da embalagem. Deixar arrefecer completamente e levar ao frigorífico até prender um pouco (não deixar solidificar totalmente). Deitar a gelatina por cima do creme e dispor as amoras por toda a superfície.
Levar novamente ao frigorífico até solidificar completamente.


As fotos não estão muito boas pelas mesmas razões quase óbvias descritas acima! Mas como amoras temos apenas 1 vez por ano, fiz um esforço maior para pelo menos fotografar!


É um doce bem leve, pouco doce (marido lindo até estranhou a esposa formiga fazendo doce assim!), de sabor suave, mas que foi aprovadíssimo por todos! Acho que o meu ficou ainda mais suave porque utilizei mais amoras 'canadenses' do campo do que as amoras silvestres propriamente ditas. As silvestres tem sabor mais ativo, tem mais azedinho, enquanto as canadenses são muito doces e de sabor muuuuito suave.


PS: As amoras que chamo canadenses são de uma muda que meus pais compraram há pouco tempo. Como na flora deram este nome e nós não sabemos se ele é o certo continuamos utilizando esta denominação!

À esquerda: amora canadense. À direita: amora silvestre.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Domingo para namorar e curtir a casa!

Quando o marido lindo assume a cozinha eu tenho certeza que vai sair coisa boa! E ele não tem medo de receita complicada, trabalhosa ou que usa ingredientes totalmente inusitados para nós! Foi assim um domingo destes... Eu fiz apenas a sobremesa e confesso que nunca comi um lombo tão saboroso!

A receita ele tirou da revista Cláudia Comida e Bebida Julho/2008, a mesma da qual ele tirou a receita do pão de linguiça (postado aqui) e da Pescada assada com inhame, abóbora e bacon (que eu postarei logo!).

Lombo de porco com geléia de mexerica

3 dentes de alho picados
Sal e pimenta do reino a gosto
Suco de 1 limão
1 xícara de suco de mexerica feito na hora
1 colher (sopa) de azeite
1 lombo de porco de 1,3 Kg
1 pote (310 g) de geléia de mexerica
150 g de presunto cru (usamos copa) cortado em fatias finas






Na véspera, em uma tigela, misture o alho, sal, pimenta, ous sucos e o azeite. Junte o lombo, regue com esse molho, cubra e leve à geladeira, virando a carne uma vez até o dia seguinte.

Deixe em temperatura ambiente por 20 minutos, transfira para uma assadeira grande, regue com o molho e cubra com papel alumínio. Leve ao forno quente (200 ºC), preaquecido, por uma hora e 20 minutos, abrindo depois de uma hora para verificar se o líquido não secou (se necessário, acrescente um pouco de água fervente).

Retire o papel alumínio, abaixe o forno para moderado (180 ºC) e asse, regando a carne com o molho da assadeira, por mais 20 mnutos ou até que a carne fique dourada por fora e cozida por dentro. Retire do forno, cubra com a geléia e, por cima, disponha as fatias de presunto. Volte ao forno quente por mais 5 minutos ou até dourar o presunto.

Deixe amornar, corte em fatias e sirva com o molho da assadeira. Rende 6 porções.


Nós decoramos com um ramo de alecrim!


É simplesmente divino!
O importante é ter uma boa geléia de mexerica! Nós namoramos esta receita por um longo tempo, enquanto estávamos em busca da geléia! A geléia é doce, claro!, mas também traz o azedo do suco e o ácido do sumo e da casca, o que fez o casamento perfeito!
O copa também tem um papel importante no sabor e no aroma!
Outro ponto fundamental são as horas de marinada e depois as regas com o molho que fazem o lombo ficar macio e molhadinho.


Para a sobremesa eu me inspirei em uma sugestão da Valentina do blog Trem Bom!

Frutas silvestres com ganhache de chocolate branco e cerejas em calda

Amoras
Pitangas
Sementes de romã
Cerejas em calda
1/2 lata de Creme de leite
1 barra pequena de Chocolate Branco

Colocar nas taças as amoras (utilizei as duas variedades do sítio e mesmo as que ainda não estavam totalmente maduras e o azedinho combinou perfeitamente), pitangas (retirar o caroço antes) e sementes de romã (reservei um pouquinho para colocar por cima da ganhache).




Depois derreter o chocolate picado em banho maria e acrescentar o creme de leite. Para esfriar e deixar as ganache mais mole eu acrescentei um pouco da calda da cereja e misturei. Em seguida foi só jogar por cima das frutas na taça, acrescentar algumas cerejas no topo e finalizar com as romãs reservadas. Uma delícia!